- Aislan Pankararu, Vital, 2021
- Carolina Cordeiro, Sem título, da série América do Sal [Untitled, from the series América do Sal], 2021/2022
- Carolina Cordeiro, Sem título, da série América do Sal [Untitled, from the series América do Sal], 2021/2022
- Rubem Valentim, Linhas Cores Formas, 1950
- Tunga, Escalpo/Cabeleira, 1981
- Bruno Baptistelli, Sem título, da série Superfícies [Untitled, from the Superfícies series], 2014
- Celso Renato, Sem título [Untitled]
- Abraham Palatnik, Progressão, 1965
- Jaider Esbell, Makunaimî trocando de pele, 2019
- Luiz Hermano, Meia Lua, 1990
- Montez Magno, Sem título, da série Portas de Taquaritinga [Untitled, from the Portas de Taquaritinga series], 1983
- Aluísio Carvão, Sem título [Untitled], 1960
- Montez Magno, Sem título, da série Tantra [Untitled, from the series Tantra], 1974
- Aluísio Carvão, Chapinhas - Superfície II, 1967
- Mira Schendel, Sem título [Untitled], 1963
- Alfredo Volpi, Sem título (Abstração com arcos e faixas) [Untitled (Abstração com arcos e faixas)], meados da década de 1970 [mid 1970’s]
A Galatea tem o prazer de anunciar sua participação na SP–Arte Rotas Brasileiras, que acontecerá na Arca, entre os dias 24 e 28 de agosto de 2022. O projeto apresentado será Tramas brasileiras, que consiste em uma coletiva de artistas brasileiros que lidam em suas obras com composições geométricas construídas a partir da trama, da grade, do grafismo e do monocromo.
A arte produzida no Brasil na segunda metade do século 20 foi marcada pelo protagonismo da abstração geométrica e do construtivismo, algo que moldou o rumo da história da arte brasileira de forma definitiva, com reflexos até os dias de hoje. Sendo o construtivismo brasileiro da década de 1950 ainda fortemente vinculado às vanguardas europeias que propiciaram seu surgimento, apenas na virada para a década de 1960 que passou a acolher experimentações para além das geometrias, incorporando questões da vida cotidiana, da cultura e da realidade brasileira. Ainda assim, toda a rica e complexa produção artística indígena de base geométrica passou à margem dos interesses de grande parte dos artistas concretos e da crítica da época, sendo os artistas Aluísio Carvão e Ivan Serpa duas das poucas exceções.
Partindo da possibilidade de diálogo e fricção entre a tradição geométrica de povos indígenas brasileiros e o concretismo que marcou a arte brasileira dos anos 1950, o projeto pretende apresentar trabalhos que lidam com abstrações, geometrias, tramas, grafismos e monocromos em suas composições, justapondo e relacionando formalmente artistas da segunda metade do século 20 com contemporâneos, passando também por artefatos indígenas dos povos Asurini, Baniwa, Juruna, Kadiweu, Kaiapó, Tukano e Waujá. Para tanto, contaremos com obras de nomes como: Abraham Palatnik, Aislan Pankararu, Alfredo Volpi, Aluísio Carvão, Bruno Baptistelli, Bu’ú Kennedy, Carol Cordeiro, Celso Renato, Décio Vieira, Frans Krajcberg, Ione Saldanha, Ivan Serpa, Jaider Esbell, Joaquim Tenreiro, Judith Lauand, Luiz Hermano, Lygia Clark, Marcos Coelho Benjamin, Mestre Didi, Mira Schendel, Montez Magno, Raymundo Collares, Rubem Ludolf, Rubem Valentim, Sergio Camargo, Tunga, Ubi Bava, entre outros.
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