Montez Magno 1934

Montez Magno

(Timbaúba, Percambuco, 1934) 

Nasceu no município de Timbaúba, mas mudou-se com a família para Recife, Pernambuco, ainda em 1934. Entre 1940 e 1942, estudou no Grupo Escolar João Barbalho. Em 1950, escreveu seus primeiros poemas e, em 1954, ingressou na Escola de Belas Artes do Recife, onde realizou o curso livre de paisagem e desenho artístico ministrado por Mário Nunes (1889-1982). Em 1957, mudou-se para Olinda, onde estabeleceu seu ateliê na Rua de São Bento, 358. Aproximou-se do artista Aloísio Magalhães (1927-1982) e realizou sua primeira exposição individual na galeria do Instituto dos Arquitetos do Brasil, em Recife. Em 1959, integrou o grupo de artistas da 5ª Bienal de São Paulo, no MAM-SP.

Em 1962, mudou-se para São Paulo, onde participou de diversas mostras coletivas e individuais. Em 1963, trabalhou na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em um espaço cedido pela instituição. Também estudou litografia com o desenhista e gravador Darel Valença (1924-2017). Ao fim do mesmo ano, viajou para Madrid, na Espanha, através de uma bolsa de estudos concedida pelo Instituto de Cultura Hispânica de Madrid. Entre os anos de 1963 e 1965, produziu várias pinturas a óleo e guaches sobre cartão.

Retornou ao Brasil em 1965 e residiu durante dois meses em São Paulo. Realizou uma breve passagem por Olinda antes de assentar-se no Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1969. Em 1970, assumiu a disciplina de escultura na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus de João Pessoa, onde também criou e dirigiu o Curso de Criatividade Artística (1971-1972). A partir da década de 1970, sua produção alcançou grande projeção nacional e desdobrou-se em diferentes suportes. Em 1984, recebeu a bolsa de trabalho do Concurso Ivan Serpa, promovido pelo Instituto Nacional de Artes Plásticas.

Em 2011, em comemoração dos seus 55 anos de produção artística, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) realizou uma retrospectiva de sua obra que abarcou 150 trabalhos entre desenhos, pinturas, gravuras, poesias visuais, objetos, fotomontagens, livros, instalações, performances, arte ambiental e música.